segunda-feira, 4 de maio de 2009

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Estudantes ocupam Reitoria da UFBA

Fonte: http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2009/04/28/estudantes-da-universidade-federal-da-bahia-ocupam-reitoria-755476606.asp

Estudantes da Universidade Federal da Bahia ocupam reitoria
Plantão Publicada em 28/04/2009 às 14h38miBahia

SALVADOR - Alguns alunos da Universidade Federal da Bahia (Ufba) passaram a noite desta segunda-feira na entrada da Reitoria, no Canela, em Salvador. Segundo eles, a tubulação da residência universitária, que fica no bairro, estourou e o prédio está alagado. Os manifestantes afirmam que não têm para onde ir e só vão deixar a Reitoria depois que a direção da universidade resolver o problema.
- Quatro quartos foram atingidos pelo alagamento. Perdemos trabalhos de pesquisa, livros e até computadores - declarou o estudante Fernando Barros.
Cerca de 50 alunos da Ufba participam da ocupação.
- Este ato é necessário. Pedimos, além do ressarcimento do que foi perdido, uma reforma de verdade da residência universitária, e não uma maquiagem - completou.
Segundo Fernando Barros, uma reunião está programada para ocorrer nesta terça-feira com os diretores da instituição. A Ufba não se manifestou sobre o protesto. De acordo com Marcos Queiroz, assessor de comunicação da Ufba, a prefeitura da residência universitária já providenciou o conserto, que está sendo feito nesta manhã.
Ainda nesta manhã, os estudantes se reuniram com o pró-reitor da universidade, Alamo Pimentel, e outros membros da instituição para falar sobre problemas na residência universitária.

Nota de Apoio

Como defensor da Universidade publica e do movimento estudantil combativo e independente, defendo e indico o voto na Chapa 1: Apenas Começamos.
Votar na Chapa 1 significa romper com a lógica que o movimento estudantil morreu ou se vendeu, o M.E está vivo, forte e com vários desafios pela frente, precisamos em todos DCE'S do país, lutadores como os companheiros da Chapa1.
Jonas "Mingau" ex-DCE UFJF (2006-2008)

Nota de Apoio

A atuação dos estudantes que construíram a última gestão do DCE da UnB nos permite afirmar que esta entidade estudantil ocupa posição de destaque e referência nas lutas da juventude e de trabalhadores de todo país. Na comunicação, desempenhou um importante papel no sentido de inserir Democratização da Comunicação como pauta do Movimento Estudantil geral da UnB e, nacionalmente, exerceu papel de representação nos debates pró Conferência Nacional de Comunicação. Por essas lutas e tantas outras, é que apóio a chapa Apenas Começamos para o DCE desta universidade.

Camila Chaves, coletivo ENECOS-MA.

terça-feira, 28 de abril de 2009

VIGÍLIA POR UMA NOVA LUZ NO JUDICIÁRIO





DATA: 06/05 (QUARTA-FEIRA)
Semana de 1 ano da operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, libertado em seguida pelo “Gilmar Dantas”.

HORÁRIO: 19hs
O ato terá uma concentração na Praça dos 3 Poderes onde teremos breves falas de personalidades (Dalmo Dallari, Leonardo Boff, Letícia Sabatella, Beth Carvalho, etc: estamos tentando contato com essas pessoas) e do Movimento Saia às ruas e logo em seguida daremos volta com velas acesas ao redor do STF.

MOVIMENTO
Nosso movimento foi batizado de “MOVIMENTO SAIA ÀS RUAS”, POR INCLUIR UM DUPLO SENTIDO (o Gilmar deve sair as ruas e o povo tb deve sair para exigir nova luz sob o judiciário).

PRÓXIMAS REUNIÕES:

A) REUNIÃO COM ENTIDADES E MOVIMENTOS SOCIAIS
QUARTA-FEIRA - AMANHÃ - (29/04), 19 HS, CÁRITAS BRASILEIRA (conic- AO LADO DO Conjunta Nacional, Edifício Venâncio III, Sala 410, (61) 3214-5400
PAUTA: CONVIDAR OS MOVIMENTOS A SE INTEGRAREM AO ATO E MOBILIZAREM SUAS MASSAS. ENTIDADES A SEREM CONVIDADAS PARA A REUNIÃO DE QUARTA-FEIRA e RESPONSÁVEIS PELO CONVITE (29/04).

B)REUNIÃO COM OS 100 LÍDERES DE CÉLULA
SÁBADO (02/05), 14 HS LOCAL A DEFINIR (provavelmente no Conic: Vida e Juventude, Cáritas, etc).
PAUTA: ARTICULAR A MOBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO FINAL DO ATO.
RESPONSÁVEL: DANIEL.


A MOBILIZAÇÃO POSSUI DUAS FRENTES:
-uma tradicional (entidades e movimentos): reunião do dia 29/04 - AMANHÃ.
- e outra alternativa (cidadãos que não participam de nenhum movimento organizado, mas estão revoltados com o Gilmar Mendes): reunião do dia 02/05 - SÁBADO.


Mais informações:

www.saiagilmar.blogspot.com

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Como gerar energia com resíduos orgânicos do RU?



Exemplo ilustrativo de um biodigestor




Você já deve ter se indagado a respeito da atitude do RU (Restaurante Universitário) da UnB deixar de fornecer copos descartáveis a partir do segundo semestre de 2009.

Sim, mas... por quê isso?

Essa preocupação deve-se, principalmente, à ações como as do Núcleo da Agenda Ambiental da UnB, que visa estimular o desenvolvimento sustentável dentro e fora da universidade. A quantidade de resíduos plásticos, que demoram cerca de 300 anos para "retornar" à natureza, vem aumentando exponencialmente.

Uma outra proposta boa para o Restaurante Universitário seria a construção de um biodigestor.

Como assim?

Bactérias anaeróbicas (decompositoras) transformam a matéria orgânica proveniente de restos alimentares em gás, sobretudo o metano. Após isso, um gerador (biodigestor) aproveitaria a energia química do gás e a transformaria em energia elétrica. O processo com as bactérias é semelhante ao que acontece nas estações de tratamento de água, gerando, obviamente, um produto diferente.

Esse reaproveitamento de resíduos orgânicos, gerando energia limpa, será benéfico para o meio ambiente e, também, para a Universidade de Brasília, que constantemente briga com o GDF (Governo do Distrito Federal) sobre o pagamento das mesmas e tem que fazer acordos para sanar a dívida. As caldeiras do RU são o maior gasto de energia elétrica do restaurante e pode ter seu potencial otimizado com a ajuda do biodigestor.

Um projeto dessa natureza envolveria estudantes de engenharia e outras áreas, como a Biologia e Química. Porém, a universidade deve se organizar em coleta seletiva para que o todo os resíduos orgânicos (não só do RU) seja destinado ao restaurante, ou até construídos outros biodigestores descentralizados.

Essa é a proposta da Chapa 1 - Apenas Começamos para resolver um problema energético e financeiro da UnB, de forma barata, interdisciplinar e, mais do que tudo, sustentável.

Ei estudante: qual é o seu grito?



Apóie nossa chapa no Orkut, e-mail, MSN...

Coloque a logo em seu perfil!

A reitoria, nós ocupamos
Apenas Começamos
Eleições para DCE dias 05 e 06/05/2009

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Coloque seu camelo pra rodar!





Quando: sexta-feira, 24/04/2009
Onde: Museu da República, ao lado da Rodoviária do Plano Piloto
Horário: A partir das 18h30
O que levar: bicicleta, patins, patinete, triciclo, quadriciclo, skate, qualquer meio de locomoção de propulsão humana.

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A Bicicletada é um movimento que existe no Brasil desde 2002,
inspirado pelos encontros de Massa Crítica que acontecem em mais de
200 cidades ao redor do planeta. Sempre na última sexta-feira de cada
mês, usuários de veículos não-motorizados se encontram para celebrar o
transporte inteligente, reivindicar seu espaço nas ruas e o direito de
andar com tranquilidade pelas cidades.

A Bicicletada nada mais é do que um espaço de visibilidade, encontro e
festa; uma iniciativa horizontal, sem líderes e aberta. A cada mês, no meio das buzinas e da fumaça,
esta celebração permite a troca de idéias, a articulação de projetos e a ação
direta em busca de uma cidade melhor, onde todxs tenham direito de ir
e vir com tranqüilidade.

http://bicicletada.org
http://bicicletadadf.blogspot.com/
bicicletada-subscribe@yahoogrupos.com.br

quarta-feira, 22 de abril de 2009

CONSUNI discute novo vestibular nessa sexta-feira (24/04/2009):




Atenção pessoal,

A 349ª Reunião do CONSUNI, a se realizar em 24/04/2009, sexta-feira, às 14h30, no Auditório da Reitoria, irá discutir a Proposta de Sistema de Seleção Unificada para Educação Superior. Fique atento! As reuniões são abertas mas infelizmente somente os conselheiros podem falar.

Compareça para saber o que a universidade pensa a respeito do novo vestibular proposto pelo MEC!

Comissão Eleitoral convoca CEB. Avise seu Centro Acadêmico!

A Comissão Eleitoral da Eleição de 2009 para DCE-UnB (Diretório Central dos Estudantes Honestino Guimarães)

Convoca:

CEB (Conselho de Entidades de Base)
Reunião com os Centros Acadêmicos

Data: 24/04/09 (sexta-feira)

Hora: 12h00

Local: Anfiteatro 11 (Entrada do ICC NORTE), Campus Darcy Ribeiro.

Pauta:


1) Eleições do DCE 2009
Análise e punição das campanhas antecipadas realizadas pelas chapas concorrentes às eleições; e
2) Processos judiciais levantados contra alunos da Ocupação da Reitoria.

Você sabe o que é EJA?



Você sabia que no mundo existem 776 milhões de adultos que não podem ler este texto nem sabem escrever? E que mais de 14 milhões estão no Brasil?

Se você quer ajudar a mudar esta realidade participe do movimento da Semana de Ação Mundial de Educação para Todos 2009 (20 a 26 de abril) e assine um manifesto internacional por mais comprometimento e investimento na Educação de Jovens e Adultos:

http://semanamundialeducacao.unesco.org.br/Default.aspx

Falando nisso...

O SEU.EJA convida para o II Grupo de Estudos:."Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores no Brasil: revendo alguns marcos históricos" De Jaqueline Ventura. O texto está disponível em:

http://www.uff.br/ejatrabalhadores/artigo-01.htm

Para esse texto, organizamos dois encontros:
Sexta-feira, 24/04: tópicos 1 e 2.
Tópicos 3 e 4: no encontro do dia 24/04 vemos a melhor data para todos.
Para os dois encontros: Local FE 05, sala do Portal, em frente ao auditório Dois Candangos, no final do corredor. A partir das 18:30.

A dinâmica de estudos será feita por fichamentos:
- Cada pessoa, após a leitura, faz o registro em fichas ou em pedaços da folha de caderno dos principais trechos que lhe chamarem mais atenção ou que houverem dificuldades de compreensão.
- Essas fichas/folhas serão distribuídas aos demais participantes que após as lerem, farão perguntas/comentários sobre o conteúdo apresentado.
- Essas perguntas/comentários iniciais, somados às últimas perguntas e comentários serão respondidas/comentadas novamente por outros colegas ( com o intuito que um maior número de pessoas leiam todas as contribuições de todos os participantes).
- ao final, cada ficha/folha será apresentada ao grupo com todas as suas leituras e comentários para uma discussão/aprofundamento ampliado.
A dinâmica de estudos pode ser mudada. Todas as sugestões são bem-vindas!!!
Pedimos aos que puderem, que façam a divulgação para mais contatos e confirmem sua presença!!!

-- SEU.EJA DF
seu_ejadf@googlegroups.com

sábado, 18 de abril de 2009

MANIFESTO Contra a Criminalização do Movimento Estudantil da UnB!

Pela retirada imediata do processo contra a estudante Catharina Lincoln!
Em defesa da UnB!



No dia 20 de fevereiro de 2008, o DCE/UnB – gestão “Nada será como antes” protocolou representação no MPF (Ministério Público Federal) solicitando o afastamento do então reitor Timothy enquanto durassem as investigações. Mais tarde, no dia 3 de abril do mesmo ano, mais de 200 estudantes, entre eles, a militante Catharina, ocupou o Gabinete do Reitor com a mesma reivindicação, dentre outras aprovadas em Assembléia Geral e, 4 dias depois, todo o prédio da Reitoria foi ocupado. Toda essa mobilização desencadeou a derrubada de toda a gestão Timothy e iniciou o processo de luta pela democracia e transparência na Universidade.

Devemos lembrar que Timothy ocupava uma das coberturas mais caras da Asa Norte, justificando que o imóvel era de cunho representativo da UnB – uma espécie de Gabinete do Reitor longe das goteiras do Campus e dos protestos estudantis! Entretanto, morava juntamente com a família no referido imóvel, que foi mobiliado pela FINATEC no valor de aproximadamente R$ 470.000,00, com itens pouco funcionais para representação acadêmica, como espreguiçadeira, puff, lixeiras de R$ 1.000,00 e saca-rolha de R$ 800,00.

Durante a gestão Timothy, ocorreram diversas perseguições políticas a estudantes, técnico-administrativos e docentes da UnB, inclusive com Processo Administrativo – ainda que nada tenha sido provado contra quem foi acusado! Porém, contra Timothy, que esteve envolvido num dos maiores escândalos que a UnB já viveu, nada foi feito e, não suficiente, ele ainda voltou para dar aulas, como se nada tivesse acontecido.
A partir disso, o DCE/UnB, em entrevista à uma mídia de circulação nacional na tarde de quarta-feira, dia 18 de março de 2009, na parte do jardim do ICC Sul (externo à sala de aula), foi duramente hostilizado por professores timothystas que tentaram desqualificar o depoimento de uma de nossas coordenadoras. Os professores justificavam sua atitude dizendo que Timothy é professor e precisa voltar a dar aulas, mas são os mesmos docentes que durante 18 anos nada disseram sobre o ex-reitor ter unicamente atividades administrativas, como qualquer outro docente da UnB ou outra universidade pública que ocupa cargos de natureza não acadêmica na gestão.

Assim, a posição do DCE/UnB, manifestada pela declaração da estudante Catharina Lincoln, é a de que o ex-reitor Timothy Martim Mulholland deveria independente da competência que tenha para dar aula, responder ao menos um Processo Administrativo, aberto pela própria universidade, para responder pelas denúncias levantadas pelo MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) e até outras que a própria universidade venha descobrir. Ainda foi colocado o cuidado das declarações não serem de cunho pessoal e sim, terem o objetivo de fazer uma análise política da situação: não caberia ao DCE julgar a capacidade acadêmica de Thimothy, porém seria uma grande contradição um professor que cumpriu um papel político atrelado a corrupção e ao desvio de verbas públicas voltar as salas de aula.

Enquanto, por um lado, a Justiça resolve rejeitar as denúncia contra ex-reitor da UnB, sabemos que o objetivo desse processo aberto por Timothy e seu grupo contra a estudante é de tentar desestabilizar um grande grupo de estudantes que até hoje exige uma apuração mais rígida tanto dentro como fora da Universidade de Brasília, um grupo de estudantes que provou, através das grandes mobilizações de 2008, que é necessário lutar para defender a Universidade Pública, gratuita e de qualidade. Esse processo carrega em si também a tentativa de criminalizar os movimentos sociais, nesse caso o movimento estudantil, tratando os mesmos como arruaceiros, desordeiros e criminosos. Acreditamos que participação popular por meio de suas manifestações é um fato legítimo e inquestionável.

Assim sendo, exigimos a retirada imediata do Processo protocolado no TJDFT contra a estudante Catharina Lincoln e que mais nenhum processo seja aberto contra qualquer estudante que participou do processo de Ocupação! É necessário também que a atual Reitoria, fruto dos processos de mobilização, se posicione e coloque os recursos jurídicos disponíveis à favor da estudante!

Nos unimos nessa luta em defesa da nossa Universidade e contra a criminalização dos movimentos Sociais!

Envie seu apoio para unbnaluta@gmail.com

Virando a mesa: ex-reitor fanfarrão processa estudante da "Chapa 1 - Apenas Começamos!"


O ex-reitor Timothy Martin Mulholland está processando Catharina Lincoln, estudante de Serviço Social e membra da "Chapa 1 - Apenas Começamos", que concorre às eleições do DCE/UnB (dias 05 e 06/05/2009). O objetivo é tentar desestabiliar o grupo de estudantes que até hoje exige uma apuração mais rígida tanto dentro como fora da Universidade de Brasília e, com isso, impedir novos pronunciamentos nos jornais a respeito do caso.

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A palmatória do senhor reitor

(Por Rodrigo Haidar)
fonte: http://www.conjur.com.br/2009-abr-14/ex-reitor-unb-deixa-vidraca-vira-estilingue

O ex-reitor da UnB, Timothy Mulholland, cansou de ser vidraça e decidiu virar estilingue. Entrou na semana passada com interpelação judicial na 4ª Vara Criminal do DF contra a estudante Catharina Lincoln, diretora do centro acadêmico da Universidade.

Ele resolveu partir para o ataque depois de ler a seguinte declaração da aluna aos jornais: “Somos contra ele dar aulas depois de tudo o que fez. Ele desviou verbas da pesquisa e está dando uma disciplina de pesquisa”. O professor quer que a estudante prove o desvio de verbas.

Lavando a honra
Bem ao estilo do ex-secretário-geral do governo FHC, Eduardo Jorge, o ex-reitor da UnB ensaia processar quem o acusa sem provas. Timothy voltou a dar aulas mês passado. Há quase um ano, deixou a direção da Universidade sob uma saraivada de acusações de ter torrado dinheiro público para decorar com móveis de luxo o apartamento funcional que ocupava. Ganhou o apelido de Sultão da UnB.

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E Mais: Justiça rejeita denúncia contra ex-reitor da UnB!

http://www.conjur.com.br/2009-abr-16/justica-rejeita-denuncia-desvio-recursos-ex-reitor-unb





quarta-feira, 15 de abril de 2009

Expansão só com garantia de qualidade

Quem vai designar? E quando? A defesa da expansão é uma pauta histórica do Movimento Estudantil, dada a restrição do acesso da juventude ao Ensino Superior Público. Entretanto, atualmente já constatamos uma grande falta de professores e superlotação das turmas. Queremos expansão de vagas, mas só com garantia de qualidade - e isso não se dará através do Reuni.

O decreto (nº 6096, que instituí o Plano de Reestruturação das Universidades) não foi discutido com a comunidade universitária em geral, e se agrava pelo fato de ser uma expansão que pretende ampliar as já precárias condições da universidade sem aumentar, na proporção necessária, o investimento.

Junto aos Diretórios de todo o país, o DCE UnB se colocou na luta contra esse decreto. Acreditamos que é necessário prosseguir, afinal boa parte do conteúdo do projeto aprovado pela nova reitoria segue o mesmo, como pudemos notar no caos da matrícula, na falta de salas de aula (cerca de 6% de disciplinas sem sala de aula), falta de estrutura na biblioteca, falta de condições para moradia, estrutura insuciente no RU.

Na Ceilândia, os estudantes têm os laboratórios fechados porque não há energia; em Planaltina, não há espaço para os Centros Acadêmicos, falta espaço para salas de aula e não há condições de permanência para estudantes de baixa renda – como moradia, alimentação e o auxílio de bolsas.


Os concursos de professores ‘liberados’ pelo MEC já sofrem corte e atraso na agenda de homologação, inscrição e contratação. O montante para reformas e construções, que já era insuficiente, já sofreu uma redução de 27 milhões este ano (dados retirados do site da reitoria).

Diante de tudo isso nós defendemos uma expansão de qualidade na UnB e a construção de um novo projeto de expansão, com verbas, planejamento e mais participação e engajamento da comunidade universitária na sua elaboração.

Meio Ambiente é coisa séria!



Vemos no nosso dia a dia a necessidade do envolvimento da sociedade no debate de sustentabilidade. Os profundos danos causados ao meio ambiente, resultado direto do nosso modo de produção, tornam urgentes medidas que fomentem a discussão sobre esta temática e a implementação de políticas concretas que revertam esse processo.

Na universidade, espaço privilegiado para a discussão e produção de conhecimento, devemos lutar por uma política institucional que garanta a implementação da coleta seletiva em todos os campi e construção de ciclovias para estimular outras formas de mobilidade.

Defendemos ainda a vinculação da formação ambiental às Diretrizes Curriculares e garantiremos a interação do DCE com a Agenda Ambiental da UnB e demais coletivos, projetos e movimentos que discutam a sustentabilidade.


Todo apoio ao Projeto "Bicicleta Livre", que visa mudar o anacronismo existente na mobilidade dentro da Universidade de Brasília e, além disso, conscientizar para o uso de transportes alternativos como forma de diminuir a emissão de gases poluentes que aumentam o efeito estufa e promovem a inversão climática.
Apoiar as ações do Núcleo da Agenda Ambiental da UnB. Campanha "Sou UnB, jogo limpo: digo não aos copos descartáveis". O RU consome 6.000 copos descartáveis diariamente. Se cada um começar a levar sua caneca, o meio ambiente agradece.

E a saúde na UnB?

Doutores da Alegria, do HUB. Um belíssimo exemplo de trabalho social e, mais do que isso, de integração universidade/comunidade.


- Pela ampliação do investimento no Hospital Universitário da UnB;
- Reforma e abertura imediata do Pronto-Socorro do HUB;
- Maior inserção do HUB na rede de atendimento do SUS;
- Reforma Curricular nos cursos de saúde de forma a subsidiar o estudante nas várias dimensões do Sistema Único de Saúde;
- Realização de Oficinas de Saúde nos espaços coletivos da Universidade.

Democratização da Comunicação


A grande mídia brasileira é uma das mais competentes do planeta. A Rede Globo está entre as cinco maiores redes de canal aberto do mundo (...) As campanhas publicitárias brasileiras são mundialmente famosas - e premiadas - pela ousadia de sua linguagem, por sua grande qualidade estética e por sua capacidade de sedução.

Azar o nosso.

A grande mídia é hoje uma espécie de “Ministério da Verdade”, ela legitima ações políticas, constrói consensos, educa percepções, distorce fatos, mistifica, falsifica - atua como um grande ‘partido’ que, proclamando-se porta-voz dos ‘interesses gerais’ da sociedade civil, defende os interesses específicos de seus proprietários privados*. Nós, em contrapartida, iremos desenvolver alternativas. Mais do que textos analíticos, ações concretas para mudar essa realidade.

Para começar, defenderemos e promoveremos, este ano, a Conferência Estadual e Nacional de Comunicação para aprofundarmos o debate e resgatar os valores do jornalismo.

- Contra a criminalização da comunicação livre e pelo fortalecimento das formas de comunicação alternativas;

- Promover a criação da Rádio UnB, com espaço para os estudantes;

- Promover o festival do minuto com lmes de estudantes;

- Estabelecer relação com a Rede de Democratização da Comunicação-DF e com os coletivos de mídia independente e comunitária, como a Radiola, Ralacoco e CMI.

- Produzir um jornal periódico do DCE, que possa conter as principais discussões do movimento estudantil e da nossa universidade;

- Desenvolver um novo site para o DCE, para divulgar ações, atividades e atender todas as demandas da organização dos estudantes na UnB;

- Manter um ritmo de diálogo com os estudantes da universidade através de conselhos de Centros Acadêmicos, Assembléias Gerais e passagens em sala de aula.

Combate às opressões







Queremos um DCE pautado na Diversidade, capaz de responder às necessidades e discussões pautadas em nossa sociedade atualmente. A universidade pública deveria estar na linha de frente no combate ao racismo, machismo e homofobia, mas por vezes segue reproduzindo desigualdades e opressões. A nossa chapa participará na construção desta luta diária, e para isso defendemos:

- Criação de uma coordenadoria de Combate às Opressões no DCE, que organize seminários, debates e atividades;

- Abrir o diálogo com o Klaus, Confessionário, Enegresser e demais movimentos organizados da universidade, visando construir espaços de discussão sobre preconceito e opressão dentro da UnB;

- Debates sobre cotas raciais e cotas sociais;

- Lutar por políticas de permanência específicas para estudantes cotistas;

- Lutar por melhorias de programas institucionais, como o PPNE (Programa de Apoio a Portadores de Necessidades Especiais);

- Organizar palestras, ocinas e campanhas de mobilização com as temáticas citadas.

Democracia e participação estudantil

Operários (1933), de Tarsila do Amaral


Nos últimos 10 anos, a UnB foi marcada por gestões que tentaram suprimir a participação estudantil. Nas eleições para reitor, o voto dos professores tinha um peso de 70%, enquanto o de estudantes e servidores, apenas 15%. A Paridade foi conquistada na última eleição, fruto da mobilização dos estudantes, que tiveram comparecimento recorde nas urnas.


A promessa de um Congresso Estatuinte e a abertura do processo de escolha de algumas chefias fortaleceram ainda mais o estudante como um importante agente nas decisões da universidade, mas ainda há muito a ser feito.


Defendemos Conselhos e Colegiados Paritários e a garantia da realização do Congresso Estatuinte Paritário, onde poderemos rediscutir o regimento, o estatuto e as formas de participação dos três segmentos nas decisões da universidade.



Como eram as eleições (em peso):


70% (professores) + 15% (estudantes) + 15% (funcionários) = 100% => total do peso da eleição




Atualmente, temos a Paridade Potencial (em peso):
1/3 (professores) + 1/3 (estudantes) + 1/3 (funcionários) = 100% => total do peso da eleição

Para acontecer o peso real (1/3) ser efetivamente aplicado, todos devem participar. Se apenas metade dos estudantes votarem, por exemplo, o peso real do voto estudantil será de 1/6 do total - e não 1/3.

Fundações Privadas: e daí?

Polícia Militar chegou a ser acionada para impedir que documentos fossem retirados da FINATEC e colaborar com uma queima de arquivos.


Foi o escândalo envolvendo uma fundação privada da UnB, a FINATEC, que desencadeou o processo de mobilização do ano passado. Essa fundação financiou a reforma do apartamento funcional do ex-reitor, além de se envolver em outros casos de corrupção e desvio das verbas da nossa Universidade.


As fundações foram criadas para auxiliar a administração da UnB. Entretanto, como recebem recursos públicos e privados e não prestam contas do dinheiro público, administram os recursos em benefício das empresas parceiras, como se fosse parte do mesmo bolo. Ou seja, são as empresas conveniadas, e não a comunidade universitária, que mandam na pesquisa e na produção do conhecimento cientíco. Além da facilidade de desvio de verbas - como ficou comprovado na gestão Timothy.


Em uma Universidade Pública que preze pela construção de conhecimento voltado para as demandas da sociedade, não deve haver espaço para que estas fundações e seus métodos corruptos continuem a existir.


Defendemos o descredenciamento gradativo das fundações privadas e o fortalecimento da FUB (Fundação Universidade de Brasília).


Você se lembra...






Associação de Ex-alunos da UnB desviava dinheiro da taxa de formatura. Tudo isso com a ciência do Gabinete do Reitor. O presidente da Associação, ligado à gestão Timothy e às fundações de apoio, votou contra a paridade sem ao menos ter consultado os ex-alunos, ou seja, os sócios.













Romilda Macarini, ex-Diretora do CESPE. Por vários anos o Centro de Seleção e Promoção de Eventos foi seu feudo, numa relação onde o sobrenome Macarini (funcionários que não entraram na UnB por concurso e eram indicados por Romilda para trabalhar) era o suserano e os vassalos eram os servidores do quadro da UnB.
















3 Lixeiras: R$ 2.738,00. 1 Saca-rolhas: R$ 1.400,00. Tirar uma gestão corrupta: não tem preço!










Banheira de hidromassagem para 7 pessoas e churrasqueira, algo que o ex-reitor Timothy considerava normal para um apartamento funcional. " e aí ministro: REUNI mal passado ou vai ficar de molho?"

Eu ocupei, nós ocupamos: Apenas Começamos!
Chapa 1
Eleições dias 05 e 06 de maio

Arte e Cultura: “A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte!"

Abaporu, de Tarsila do Amaral


Sabemos historicamente a importância das manifestações artísticas na defesa de um novo modelo de sociedade, servindo, por muitas vezes, como um dos canais de diálogo mais abertos e mais democráticos. Por isso, no entendimento de nossa chapa, essa temática deve ter um papel central, servindo como mediadora entre o DCE e os estudantes da UnB. Para isso, propomos a criação das “Cheias”, evento mensal de uma semana que debaterá, em conjunto com as demais coordenadorias de DCE, as pautas da universidade. Cada mês uma coordenadoria, em parceria com a Coordenadoria de Cultura, apresentará uma temática que será trabalhada em todos os campi da UnB, procurando apresentar saídas criativas para o Movimento Estudantil. Entre outros, propomos:

- Incentivar, apoiar e promover oficinas, exposições e outras manifestações artísticas de estudantes com a comunidade interna e externa;

- Promover Campanhas pela revitalização do Teatro de Arena e da Concha Acústica (IdA), como espaços alternativos para a realização de eventos culturais;

- Realizar em parceria com os CA’s do IdA um Festival de Artes da UnB;

Lista de aprovados no vestibular? Não, é a Chapa 1 - Apenas Começamos


A Chapa mais plural e representativa das eleições para o DCE/UnB. Pluralidade com responsabilidade e, acima de tudo, com projeto para a nossa universidade. Confira!


Campus Darcy Ribeiro (DR):

Adilson Sousa – Serviço Social
Adriano Dias – Letras
Alisson da Costa – Pedagogia
Amanda Gontijo – Pedagogia
Anderson da Silva – Biologia
Andre Freitas – Geografia
Andrina Cordeiro – Serviço Social
Angélica Pires Lucas – Farmácia
Aracy Roza Sampaio Pereira – Pedagogia
Barbara Parente – Serviço Social
Bianca Damacena – Letras
Caio Cesar – História
Camila Almeida – Letras
Camila Cunha – Serviço Social
Camila Gomes – Relações Internacionais
Carina Ferreira – Enfermagem
Carlos da Costa – Letras
Carlos Henrique Barreto – Filosofia
Carolina Sampaio – Serviço Social
Carolina Sena – Ciência Política
Catharina Lincoln – Serviço Social
Ciro Jordano – Pedagogia
Clementina Bagno “Keka” – Serviço Social
Davi Malheiros – Serviço Social
Eduardo Barros – Serviço Social
Eduardo Zanata – Letras
Elisa Barbosa – Serviço Social
Enilton Rodrigues – Engenharia Florestal
Fabiano Carvalho – Artes Cênicas
Fábio Coelho – Letras
Fabio Felix – Serviço Social
Gustavo Bacelar – Economia
Henrique Zanata – Matemática
Iasmin Conde – Serviço Social
Isabella Lima – Arquivologia
Isadora Mendes – História
Iuri de Lima – Serviço Social
Jessica Matos – Serviço Social
João Francisco – Antropologia
Joel Alexandre Bezerra – Pedagogia
Juan Fernando – Letras
Karine Afonseca – Enfermagem
Karla Gamba – Artes Cênicas
Leonard Weberg – Letras
Lorena Fernandes – Serviço Social
Luana Carneiro – Serviço Social
Luana K. – Serviço Social
Lucas Brito – Serviço Social
Luis Fernando Costa – Agronomia
Luiz Silvestre – Biologia
Luiza de Oliveira – Sociologia
Márcia Severino – Filosofia
Marcos Oliveira – Farmácia
Mariana Pereira – Enfermagem
Marina Leite – Serviço Social
Marleide Gomes – Serviço Social
Mauro Filho – Ciência Política
Max Gonzaga – Serviço Social
Mayane Barbosa – Sociologia
Milena dos Santos – Odontologia
Nara Fernanda – Letras
Natália Stanzioni – Letras
Natasha V. – Artes Plásticas
Pablo da Cunha – Artes Plásticas
Paola Barcelos – Música
Poliana Santos – Letras
Rafael Siqueira – Filosofia
Raiana Bittencourt – Letras
Ramayana Cavalcante – Artes Cênicas
Renan Alves – Serviço Social
Tainá Timm – Serviço Social
Thiago Sutir – Letras
Thiago Vilela – Jornalismo
Victor Henrique – Matemática
Viktor Arassio – Arquivologia
Wesley Oliveira – Pedagogia


Campus Planaltina (FUP):
Filipe de Oliveira – Ciências Naturais
Gabriel Jardim – Ciências Naturais
Israel Linhares – Ciências Naturais
Joana Santos – Gestão Ambiental
Marcone Toledo – Gestão Ambiental
Tânia da Silva – Gestão Ambiental


Campus Ceilândia (FCE):
Ana Camila Martins – Farmácia
Carolina Ribeiro – Gestão em Saúde
Elias Rodrigues – Gestão em Saúde
Gustavo Shuablo – Fisioterapia
Tatiana Antunes – Enfermagem
Thaiene Miranda – Terapia Ocupacional
Vanessa Alencar – Terapia Ocupacional


Apoiadores:
Adriane Oliveira – Formada em Biologia pela UnB e Mestranda em Biologia Molecular pela mesma universidade
Danilo Silvestre – Publicitário e formando em Ciência Política/UnB
Eduardo Hypólito “DJ Dudu” – Física
Francisco Felippo – Mestre em economia pela UNICAMP/SP
Rafael Ayan – Pedagogo formado pela UnB e servidor da FUB
Raoni Japiassu – Biólogo formado em Biologia pela UnB e Mestrando em Engenharia Florestal pela mesma universidade
Rosa Mara – Psicóloga formada pela UnB e servidora da FUB

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Pra rimar com luta

Balanço da gestão Nada Será Como Antes do DCE-UnB


Nada será como antes
Gritavam pela avenida
Era o coro de estudantes
Raivosos com os governistas

A gestão era ParaTodos
Para nada serviu um ano
E ainda querem vir de novo
Reconstruir o cotidiano

Jamais deixamos escondido
Ou em banho maria de tu
Que somos Instinto Coletivo,
PSOL e PSTU

O ano era 2007
Mês de eleição é outubro
Foram foguetes e confetes
Saudando o novo grupo

Foi assim que começou
A gestão que encantaria
DCE sem rabo preso
Com Governo ou Reitoria

Fomos contra o REUNI
Sem querer escorregar
Por dentro ou fora da UNE
Não podíamos vacilar

E mesmo em período de recesso
Merecidas por sinal
Estávamos fazendo protesto
No Ministério Público Federal

Exigindo o afastamento
Do reitor que mobiliou
O seu grande apartamento
E a pesquisa declinou

Eita cabra abusado!
Não contente com a besteira
Comprou tudo importado
Mil reais só na lixeira

Não foi só o provimento
A preocupação do coletivo
Mas sim o esvaziamento
Dos espaços deliberativos

CONSUNI era trimestral
Um encontro de compadres
Viciado por sinal
À reboque de covardes

Campus criados às tantas
Sem consultar o CEPE
CAD aprovava as contas
Até mesmo da tal FINATEC

Mas as aulas começaram
Bem no início de abril
Assembléias se espalhavam
Longe vá-te amor estudantil

2008 era o ano
3 de abril o dia certo
Foi chegando, foi entrando,
Gerundismo e protesto

Nos ombros da rebeldia
Um caixão se equilibrava
Dentro dele democracia
E de fora a estudantada

Ocupamos a Reitoria
Enfrentamos os reacionários
Tomamos banho na pia
Dormimos por vezes sentados

Fizemos escala na segurança
Dividimos a mesma marmita
Rádio livre, cantiga, dança,
Com proibição de bebida

A UJS bem que tentou
Trocar estudante por pauta
Na verdade nem se queimou
Pois isso todo mundo esperava

Cortaram luz e água
Ameaçaram invadir o prédio
Mas fizemos barricadas
Parecia não ter remédio

De todos que subiram a rampa
Que rumaram ao Gabinete
Se desciam, os seguranças,
Não deixavam subir novamente

7 de abril foi segunda-feira
Como também a segunda Assembléia
60 vigias é asneira
Com mais de mil estudantes na espera

Reocupada a Reitoria
Agora todos andares
Foi só questão de dias
Para Timothy voar pelos ares

Veio a luta da Paridade
E ainda que potencial
Uma coisa é verdade
Não é o modelo ideal

Lutamos por uma Conferência
Nacional de Comunicação
Respeitando as diferenças
Sem limites pra inclusão

Contra a política de Arruda
De desmonte das escolas
Laboratório sem aula alguma
Telecurso toda hora

Não admitimos preconceitos
À mulher ou homossexual
Aos índios, aos negros,
Ou pessoa com necessidade especial

Vimos nascer duas crianças
Tão lindas como uma flor
Que nos enchem de esperança
De um mundo menos opressor

Construção da UnB
No Gama e Ceilândia
Seria algo pra inglês ver
Não fosse nossa militância

Somos contra a expansão
Da Universidade de Brasília
Que comprometa a extensão,
O ensino e a pesquisa

A favor da universalização
Essa é a nossa luta
Por isso dizemos não
Ao REUNI do Goveno Lula

E onde estão os nossos santos
Defensores da expansão?
Foram eles aos novos campus
Ou só fazem oposição?

Calma, agora é eleição,
Devem vir com mais de cem
Se dirão na contramão
De quem vai ou de quem vem?

Fórum Social Mundial
6 ônibus pra Belém do Pará
Alternativas ao capital
E disposição para lutar

Essa é a breve história
Da gestão que enfrentou vilões
E honrou com muita glória
O nome Honestino Guimarães

O estudante é antes de tudo
Um forte pensante e politizado
O DCE tem que estar junto
Pra não deixá-lo abandonado

A gestão nunca terminará
Habita a razão e emoção
Na UnB, sempre estará
Onde houver indignação

Se nada será como antes
Ou Heráclito de Éfeso está morto
Timothy viveu o inferno de Dante
E os rios que nos banham são outros

A história ainda há de julgar
Mas podemos dizer que avançamos
E para quem ousar lutar
Digo: apenas começamos!


Rafael Ayan Ferreira
Pedagogo
Ex-Coordenador da gestão "Nada será como antes" do DCE/UnB

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Quem somos?

Somos um coletivo de estudantes de diferentes cursos, que atua no movimento estudantil da UnB. O que nos une é a certeza de que a universidade desempenha um papel fundamental perante a sociedade, e de que os estudantes, organizados no movimento estudantil, podem e devem construir a universidade no seu dia-a-dia. Nosso objetivo comum é a defesa da universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada, e a nossa estratégia é a organização e mobilização do conjunto dos estudantes.

Várias das pessoas que constituem o nosso grupo fizeram parte da última gestão do DCE-UnB, Nada Será Como Antes. E devido ao reconhecimento de que depois que assumimos o diretório o movimento estudantil tomotou novo gás e realmente nada foi como antes, concorremos novamente às eleições para a entidade maior dos estudantes da UnB. Sem a participação de alguns colegas que se formaram durante nossa gestão, mas com o gás renovado de novos integrantes que se juntaram ao nosso grupo durante o último período, apresentamos à UnB a chapa Apenas Começamos. Nosso objetivo principal é dar continuidade ao processo de organização e mobilização que iniciamos na UnB, e avançar ainda mais nas conquistas que os estudantes vêm conseguindo com muita luta.

Buscamos a horizontalidade como forma de organização, e a construção coletiva como princípio de atuação. Portanto, estamos abertos a pessoas e grupos que se interessem em conhecer melhor nosso coletivo. Teremos prazer em apresentar o grupo, e em construir nossas propostas a partir de um debate aberto.

Junte-se a nós pela defesa da UnB.
Se muito vale o já feito, mais vale o que será:
APENAS COMEÇAMOS!!!

Manifesto

APENAS COMEÇAMOS!

Em 2008 os estudantes da UnB mostraram que é preciso lutar e é possível vencer. Diante de uma forte crise institucional, na qual a Reitoria estava sob forte investigação por suspeitas de corrupção e a universidade mergulhada em um abismo antidemocrático, os estudantes foram capazes de lutar pelas mudanças necessárias. A ocupação da Reitoria enfrentou a corrupção, impulsionou a discussão do financiamento da universidade, questionou a proposta de expansão sem qualidade e ampliou a participação estudantil nas decisões. A paridade nas eleições para Reitor e vice-reitor, o aumento das bolsas, o fim da taxa de formatura, a volta das festas no campus foram algumas das grandes conquistas que os estudantes foram capazes de protagonizar e onde o DCE teve papel fundamental nesse processo.


“Se muito vale o já feito, mais vale o que será”


Com muitas vitórias e os estudantes retomando uma posição de participação em todas as esferas temos que nos preparar para enfrentar os problemas que ainda existem na universidade pública. Com o estouro da crise econômica em nível internacional a educação foi a primeira área a ser atacada pelo governo, com um corte de 1,2 Bilhão nas verbas destinadas a essa área. Outra medida que reflete a crise é a restrição ao direto à meia-entrada que dificultará o acesso à cultura e ao lazer pela juventude. Infelizmente para alguns coletivos estudantis, um DCE que discute temas tão importantes como este “está no mundo da lua” ou “só faz um blábláblá”. Sabemos que não é assim porque esse corte será parte do cotidiano do estudante, pois reduzirá em 40% a verba de custeio da UnB (verba que mantém muitos dos gastos que permitem a UnB funcionar).

Nesse semestre já enfrentamos vários problemas, como o atraso nos concursos para professores, a matrícula teve recorde de disciplinas sem professor, o famoso “A designar”. Quem vai designar e quando? Isto é reflexo no atraso da agenda de concursos e da expansão não planejada e sem qualidade. Na Ceilândia os estudantes têm os laboratórios fechados porque não tem luz. Em Planaltina não tem espaço para os centros acadêmicos, falta espaço para salas de aula o que também acontece no campus Darcy Ribeiro - cerca de 6% de disciplinas sem sala de aula. Na CEU (Casa do Estudante) a Administração quer fazer a reforma da moradia e não estabelece um diálogo com os moradores e sua associação fazendo propostas de moradia provisória que não garante a dignidade mínima aos moradores.


"Educação não é mercadoria”

A UnB, que enfrentou muitos problemas na discussão sobre seu financiamento, agora quer que o estudante pague a conta através da ampliação dos cursos pagos e o fortalecimento das fundações ditas de apoio que funcionam como porta das empresas privadas nas universidades públicas. No nosso cotidiano temos, por exemplo, a FINATEC que tem uma grande verba, mas prioriza investimentos que não condizem com sua finalidade, o que resultou em casos como a mobília e a decoração de 470 mil reais no apartamento funcional do ex-Reitor. Defendemos o descredenciamento gradativo das fundações e o fortalecimento do investimento público na educação.


“Expansão só com garantia de qualidade”

Atualmente podemos ver concretamente as contradições da expansão sem qualidade, discussão e planejamento que a UnB está incluída. Teve início com o REUNI, no qual nem o ANDES-SN (Sindicato dos Docentes do Ensino Superior) e nem os estudantes foram chamados para discutir. Uma expansão que pretende ampliar as já precárias condições da universidade pública sem aumentar na proporção necessária o investimento. No nosso cotidiano é possível ver o caos da matrícula, a falta de professores, falta de estrutura nas salas de aula, falta de salas de aula, falta de livros, estrutura de biblioteca, falta espaço e condições para moradia, não há estrutura suficiente para alimentação no R.U e muitos outros problemas. Nós defendemos uma expansão de qualidade da UnB e a construção de um novo projeto de expansão com verbas, planejamento e mais participação e engajamento na comunidade universitária para a discussão.


“Paz sem voz não é paz, é medo”

Nos últimos dez anos, a UnB foi marcada por gestões que tentaram suprimir a participação estudantil. As eleições para Reitor tinham um peso de 70% para os professores enquanto os estudantes e servidores tinham peso de apenas 15%. Os estudantes lutaram e conseguiram avançar com a aprovação da paridade potencial nas últimas eleições para Reitor, onde os estudantes tiveram recorde de comparecimento nas urnas. Hoje vários cursos têm participação de estudantes nos colegiados. O estudante está mais fortalecido, mas ainda há muito a ser feito. Nós temos que lutar por Conselhos e colegiados Paritários, pela instituição do Congresso Estatuinte Paritário, quando poderemos rediscutir o regimento e as formas de participação dos três segmentos nas decisões da UnB. Em nosso cotidiano isso significa opinarmos sobre a lista de oferta das matrículas, atuarmos na construção do dia a dia das decisões dos nossos cursos e de nossa universidade.


O DCE no rumo certo: Independente e na luta cotidiana do estudante

Com tantos desafios, com uma situação de crise e ataques à educação pública, com tantas contradições que vivemos na UnB, nós só conseguiremos avançar nas conquistas se continuarmos lutando em defesa da UnB e em defesa da universidade pública brasileira. O DCE-UnB entrou o ano de 2009 mais representativo, mais forte e como uma das entidades estudantis mais importantes do Brasil porque conseguiu fortalecer o segmento estudantil e garantir muitas conquistas. Porém, só conseguiremos fortalecer ainda mais nossa entidade se tivermos uma gestão capaz de se manter independente da Reitoria, e atuar a partir dos interesses e do cotidiano dos estudantes. Precisamos avançar nas conquistas dos estudantes e um DCE participativo, representativo e de luta é fundamental para continuarmos a luta em defesa da UnB!

UnB é um espaço rico de cultura, festas, exposições, seminários, expressões artísticas de todos os estilos e o movimento estudantil deve valorizar e ampliar estes espaços no cotidiano da universidade. No DCE lutamos contra a repressão das festas o campus e minhocão, e hoje os CA’s podem fazer suas atividades, happy hours, festas e eventos porque estes espaços também são nossos!

Queremos um DCE criativo, capaz de responder às necessidades e as discussões que nossa sociedade enfrenta atualmente. O movimento estudantil também precisa debater as várias opressões que nos deparamos hoje como a homofobia, o machismo e o racismo. Não dá para ficarmos calados tentando apenas reconstruir esse cotidiano, ou apenas reproduzi-lo! A universidade deve ser o espaço onde discutimos estas temáticas e nos organizamos para enfrentá-las, transformando-as e sendo transformados.

* Apenas Começamos na defesa da Universidade Pública, gratuita, laica, de qualidade e a serviço de uma sociedade mais justa.
* Em defesa da UnB!
* Em defesa de uma expansão de qualidade. Não ao Reuni, pela construção democrática um novo projeto de expansão!
* Por garantia de verbas para a assistência estudantil.
* Por um DCE independente que atue no cotidiano dos estudantes!
* Fortalecer o DCE para fortalecer a luta dos estudantes da UnB!
* Pela garantia ao direito da meia-entrada